quinta-feira, 14 de maio de 2015

Por uma reforma na educação brasileira

O Brasil foi avaliado recentemente em um ranking que mede educação e terminou como um dos piores (perdendo para países como Malásia).Nesta avaliação mundial apresentou índices terríveis: piorou em leitura, ficou estagnado em ciências, teve um mínimo de melhoria em matemática (melhora comemorada pelo ministro da educação), tem 67% de alunos que não sabem o mínimo, com apenas 0,8% de alunos extraordinários( Xangai tem 55% alunos extraordinários) tem alunos que não sabem ler um texto simples, nem fazer contas simples de divisão e multiplicação. Alunos com baixa compreensão sobre fenômenos naturais. Menos de 10% dos alunos que terminam o Ensino Médio saem com conhecimento suficiente em Matemática. Aumentou também o número de brasileiros que não trabalha e nem quer emprego.
Aí alguém tem uma ideia. Qual seria? reforçar o aprendizado com aulas extras? melhorar salários dos professores? possibilitar a qualificação dos mesmo? Valorizar professores mais esforçados, que prendem melhor a atenção dos alunos? NÃO! A ideia é ensinar sexo nas escolas! Pra ficar mais bonitinho: "vamos introduzir a igualdade de gênero e a orientação sexual como diretrizes da educação nacional para os próximos 10 anos". Isso mesmo, ensinar sexo, falar de diversidade sexual. Pra criança? mas criança não tinha que aprender a ler, escrever, calcular...???? sexualização precoce seria a solução do governo. Ou seja, doutrinação de promiscuidade ao invés de conhecimento. A escola não serviria mais para transmissão e ensino de conhecimentos acadêmicos, serviria para transmissão de conhecimentos sexuais(?)|!!! Putz. Como assim? Interessante que dizem que as culturas devem ser respeitas! Todas né? menos cultura e valor judaico-cristão.
Falta de leitura + falta de raciocínio lógico + doutrinação promíscua = escravos da mídia, que sabe utilizar tudo isso e teria, dessa forma, um grande mercado consumidor dependente do sexo. Sempre escutei que sexo vende...
Não bastasse, instituições religiosas sendo atacadas por um deputado que pensa ser o intelectual, mas só se elegeu por ter ficado famoso em um reality show.
A religião tem sido atacada pelo marxismo e pelas esquerdas no Brasil, mas se fizéssemos um paralelo entre religião e educação veríamos que Marx não estava tão certo assim. Os monastérios durante anos guardaram o conhecimento, Lutero incentivou o ensino gratuito e a todos, um pastor protestante chamado Comênius lutou para que mulheres tivessem acesso ao ensino, e é considerado o pai da pedagogia moderna... Não para por aí, hoje, no Brasil, se compararmos as escolas que figuram entre as melhores do Enem, estão justamente escolas ligadas à instituições religiosas. (São Bento, Santo Inácio, Santo Agostinho, Colégio Cruzeiro, Colégio Santa Marcelina, Dom Barreto, Magnum, Santa Catarina, fora outros colégios que não estão entre os melhores, mas listam em suas comunidade com educação de qualidade)...um terço dos 30 melhores colégios do Brasil são ligados a alguma instituição religiosa... Alguém pode dizer: " Ah, mas estes são colégios particulares". Sim, particulares, e graças a Deus por isso. A responsabilidade de construir colégios com capacidade de ensino é do governo, mas se ele não consegue, mesmo com a grande arrecadação, (uma das maiores do mundo) o que se pode fazer? E os religiosos são os burros fanáticos que não contribuem em nada para a cultura e educação brasileira? Será?
Alguém vai falar de investimento em educação. O Brasil investe hoje 5,7% do PIB em educação, e está a frente de Alemanha, Canadá e Reino Unido, Itália, entre outros.Não é questão apenas de falta de investimento, é incompetência, vista por exemplo nesta aberração. Não pensaram em valorizar o professor. Um pouquinho mais de análise, pesquisa, com um pensamento menos preconceituoso, menos marxista, mais "crítico" ajudaria muito... Transformar a educação e o perfil do educador. Transformar o educador e torná-lo mais empreendedor, menos dependente do Estado. Não pensaram em dar melhores condições para o desenvolvimento das aulas. Ninguém falou de melhorar ensino de cálculos e leitura para os alunos brasileiros. Não existe estratégia para isso. O esforço está para o lado errado!
Não sou inocente a ponto de dizer que as religiões são perfeitas, e não erram, nem nunca erraram, e ninguém tenta se aproveitar delas para lucrar... mas não fazem isso somente com a religião, fazem também com partidos políticos, Ongs, ideologias, instituições de todos os tipos.A religião é uma construção humana, e como construção humana está exposta a erros, dos mais diversos e mais cruéis, assim como todas as outras construções citadas.
Menos sexualidade, menos diversidade sexual, menos feminismo, menos machismo, menos cultura podre. Mais matemática, mais literatura, mais ciências, mais filosofia, mais construção/elaboração/interpretação de textos.
Não sou educador, nem profissional da educação, mas quero um dia ter filhos e não me preocupar com a deseducação deles. Porque estou vendo que quem terá que educar (isso já é a responsabilidade dos pais mesmo) e ensinar/transmitir conhecimentos acadêmicos/humanos (responsabilidade da escola) seremos eu e minha esposa.
A nível municipal, entendo que as cidades devem valorizar os primeiros anos de educação das crianças. Promover a meritocracia entre os professores, dando oportunidades de ganhos maiores para profissionais mais eficientes . Planos de carreira que incentivem professores a investirem em pós, mestrado e doutorado. Parcerias com iniciativa privada para que o professor das primeiras séries tenha possibilidade de cursar sua pós. Medidas simples que prefeituras poderiam ter tomado a muito tempo. As escolas primárias precisam identificar  as qualidades dos alunos e treiná-los. As cidades são fundamentais no processo de educação no Brasil. 

Meritocracia é a Solução!‏


Hoje em dia falar a palavra "meritocracia" é quase um palavrão, falar sobre meritocracia tem sido considerado um pecado abominável! Quem defende a meritocracia é taxado de "rico", "elite", "exceção", dizem que "defende por que nasceu em berço de ouro". Mas a verdade não é essa! A meritocracia é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas, principalmente para melhoria de vida dos mais pobres.
Por que os serviços particulares são melhores? Só por que são pagos? Negativo! O serviço público também é pago, nada é de graça! Mas os funcionários que atendem nos serviços particulares ganham mais quando produzem mais, e, caso não te atendam bem, podem ser demitidos.
Você que depende de serviço público entenderá isso. Já percebeu que as pessoas que te atendem geralmente estão desmotivadas? Sabe por que? Porque independente de te atender bem ou mal receberão a mesma coisa no final do mês. Um professor excelente ganha a mesma coisa de um professor ruim. Um excelente enfermeiro ganha a mesma coisa de um enfermeiro que não atende bem os pacientes. Imagina alguém que se esforça, faz um trabalho com excelência, e no final do mês não é reconhecido por isso. Conseguirá, talvez, manter o padrão de serviço por um ou dois anos, mas ao perceber que não precisa de esforço para ser recompensado, desanimará! É o que temos visto, funcionários públicos desanimados. Se recompensássemos o esforço deles, com certeza teríamos um retorno melhor. A meritocracia no serviço público é a melhor solução para uma maior eficiência no setor. Professores concursados tem iguais condições de dar boas aulas, precisam apenas de incentivo para isso. 
 Meritocracia é um modelo de gestão, um conceito que se aplica ao interior de organizações.
Deixa eu te contar um segredo: você perpetua a meritocracia. Se a sua geladeira quebrar você vai querer um técnico que saiba resolver o problema ou vai contratar um técnico que não seja bom só por que ele é uma pessoa pobre que precisa de ajuda? Você quer que seu dinheiro seja valorizado! Porque o seu dinheiro é a recompensa pelo seu trabalho, então você está trocando parte do seu dinheiro por parte do trabalho de alguém. Você vai querer o melhor serviço pelo menor preço, não é? Isso é meritocracia! Você vai "premiar" com o seu dinheiro a pessoa que te fornece o melhor serviço pelo menor preço. Você vai avaliar os custos e os benefícios. Quando você vai comprar uma televisão, você procura uma boa televisão que esteja com um preço razoável a se pagar, não é? Nós aplicamos a meritocracia todos os dias nas nossas compras, escolhas, serviços. Desta forma, as pessoas sempre precisarão melhorar para não te perderem como cliente.
O grande problema é que o contrário da meritocracia é terrível. Meritocracia recompensa quem produz mais, o contrário da meritocracia recompensa quem produz menos. Vamos dar o exemplo de uma escola. Quando não há meritocracia as pessoas dizem que a solução para as escolas ruins é investir mais dinheiro, então quando mais abandonada está uma escola mais dinheiro ela recebe. Ou seja, recompensamos os piores, meritocracia ao inverso: quanto pior, melhor. Quem piora o desempenho recebe mais. Quem ganha com isso? O Estado, somente ele. Quem perde? o cidadão mais pobre que depende de um serviço público. Um desempenho ruim em educação justificará dinheiro para o setor, e qual é a única fonte de dinheiro do estado? o cidadão. O que o governo fará? aumentará impostos. Quanto mais impostos, mais dinheiro, quanto mais dinheiro na mão do Estado, mais possibilidade de corrupção e desvio de dinheiro. Entendeu por que não interessa ao governo recompensar os melhores?
Por isso defendo a meritocracia, meritocracia é uma solução inteligente para melhoria dos serviços públicos! Será bom para os funcionários públicos, que terão reconhecimento de seu trabalho, e será melhor para a população, que desfrutará de serviços mais eficientes.

terça-feira, 28 de abril de 2015

5 Benefícios que a Presença de Deus nos proporciona:


5 Benefícios que a Presença de Deus nos proporciona:

1. Consolo na peregrinação terrena. Gn 28.15 -  "Estou contigo e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra. Não te deixarei até que tenha cumprido aquilo que te tenho dito." 
Nossa caminhada terrena é repleta de lutas, dores, choro e aflições. Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas podemos confiar nEle, pois Ele venceu o mundo. Em Cristo temos consolo na peregrinação terrena.

2. A Presença de Deus nos proporciona descanso. Êx 33:14 - "A Minha presença irá contigo, e eu te darei descanso!"
Cansado e abatido! Lance sobre ele suas ansiedades e descanse!

3. Encorajamento. Dt 20.1 - "Quando saíres à batalha e vires carros, cavalos e exército mais poderoso que o teu, não os temas, pois o Senhor teu Deus está contigo."
Em nossa vida, constantemente somos cercados pelo medo, mas a presença de Deus nos traz confiança e encorajamento para as batalhas da vida.

4. Conforto. Is 43.2 - "Quando passares pelas águas, estarei contigo, e quando passares pelos rios, eles não te submergirão. O fogo não te queimará, a chama não arderá em ti."
A presença dele alivia nossa dor!

5. Ele está conosco até o fim! Mt 28:20 "Estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos".

A cada dia podemos confiar na presença do nosso Deus, ele é bondoso e sua presença nos proporciona alegria, consolo, descanso, encorajamento e conforto!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Teologia & Ecologia


A teologia cristã aborda diversos assuntos, ainda que sejam negligenciados por muitos. A bíblia fala sobre assuntos transnaturais, éticos, teológicos, mas aborda também questões sociológicas, econômicas, culturais e ambientais. Me proponho a escrever sobre este último tópico, como um humilde pedreiro, colocando um pequeno tijolo na tardia construção de uma cosmovisão pentecostal, venho deixar minha colaboração.
Quero começar narrando uma lembrança. Era a minha primeira aula de uma matéria chamada "Teologia e ecologia". O professor começou a aula perguntando qual seria a relação entre as duas disciplinas. Um colega disse que não passava de uma disciplina para encher linguiça. Todos rimos, mas ele foi o único que teve coragem de dizer, pois toda a turma achava isso. O professor então começou a elaborar um pensamento. Partindo do Éden e passando pelos profetas, salmistas, Cristo, Idade Moderna, Contemporânea e escatologia.
O interessante da teologia cristã é que ela é construída sobre a bíblia, e um dos primeiros relatos bíblicos narra a criação divina. O mundo foi criado por Deus! E o mundo criado é considerado bom por Ele! Deus estabelece princípios e leis que regem o mundo! 
O homem é criado e posto como jardineiro. O ser humano seria o mordomo da criação. Adão deveria cuidar do jardim, cultivá-lo e guardá-lo. Deveria dar nome aos animais, dominá-los. Paulo diz que o primeiro Adão falhou. Pecou, certamente. Com o pecado de Adão muita coisa acontece. Deus diz que a terra seria maldita por causa dele. Primeira crise! Nosso pecado afetou o mundo!!! Romanos 8:22 diz que "toda criação geme e está juntamente com dores de parto". Mas o Filho do Homem veio para recuperar o que se havia perdido! A bíblia diz que Ele vai "restaurar todas as coisas". Isso inclui a natureza?
Bem, vamos partir para a ressurreição de Cristo! Quando Cristo ressuscitou, na manhã de domingo, as mulheres, que não sabiam da ressurreição, foram visitá-lo. Ao chegarem, se deparam com um jardineiro. Jardineiro? Cristo foi confundido com um jardineiro! Que confusão irônica!  Você também é daqueles que acredita que cada vírgula, cada palavra tem uma função no divina no texto? Eu sou! A palavra jardineiro não estaria ali a toa. Será que Jesus realmente parecia um jardineiro? O que um jardineiro faria em um cemitério? Não seria mais comum confundi-lo com um coveiro? Mas Cristo foi confundido com um jardineiro. 
Foi proposital: Adão seria o jardineiro que deveria cultivar e guardar o Jardim do Éden, mas falhou. Onde Adão falhou, Cristo acertou. A criação geme e está com dores de parto até agora, mas ele ressuscitou e quer restaurar a criação, que aguarda por Ele!
Isso aponta para nosso dever como cristãos e nos traz uma nova responsabilidade: a terra precisa ser guardada e cultivada, não devemos falhar como Adão. Uma das funções de Cristo é restaurar o relacionamento entre o homem e o meio ambiente. 

sábado, 18 de abril de 2015

5 Mitos e 3 Verdades Sobre o Capitalismo


O teólogo Leonardo Boff escreveu um artigo criticando o sistema econômico vigente. Discordei dele em alguns pontos e escrevi sobre. Confira:


Os mitos:
1. "A demolição teórica do capitalismo como modo de produção começou com Karl Marx e foi crescendo ao longo de todo o século XX com o surgimento do socialismo e pela escola de Frankfurt."
Posso começar concordando com Leonardo Boff. Se ele disser que a demolição do capitalismo foi teórica podemos bater palmas para ele. Aliás, de teoria ele entende muito. Na teoria o comunismo dá muito certo, o problema é na prática. Na prática o comunismo causou destruição e fome nos países em que passou. A demolição do capitalismo não aconteceu! (Só aconteceu na cabeça dos marxistas).

2. "O capitalismo causa injustiça social e produção sistemática de pobreza." 
Bem, Leonardo Boff se nega a entender que o conceito de desigualdade social pode não servir para nada. Uma pessoa pode viver em um país com igualdade social onde todos passam fome, ou em um país com desigualdade social onde o mais pobre não passa fome, tem acesso à internet, tem acesso à educação. Outra argumento de Boff que se apresenta totalmente nulo é o que ele acusa o capitalismo de ser produtor de pobreza. Como observa o economista Claudio de Moura Castro, um tecelão, na Idade Antiga, trabalhava três horas para comprar um pão de meio quilo. A partir de 1600 esse tempo abaixou para duas horas. Depois da revolução industrial passam a ser necessários apenas cinco minutos. A renda e a expectativa de vida de um trabalhador de uma democracia moderna é maior do que a de um aristocrata das monarquias antigas. O livre mercado produz riqueza! Será falta de informação ou desonestidade intelectual?

3. "O capitalismo causa injustiça ecológica: devastação de inteiros ecossistemas"
Mais uma desinformação que tem sido propagada. Se o teólogo deixasse seu marxismo e fosse estudar economia, veria que os países mais verdes do mundo são justamente os que tem maior liberdade econômica. Só para deixar como exemplo veja Suíça, Austrália, Singapura, Alemanha, Holanda e Reino Unido.

4. "A ganância é a motivação do capitalismo"
O senhor acha que um sistema econômico pode tirar a ganância do homem? O senhor acha que o socialismo tira a ganância do homem? Pelo contrário, no socialismo a ganância só muda de endereço, sai do comércio e vai para o Estado: o Estadista passa a ser motivado por ela, aumenta impostos e sempre tem um modo de vida superior ao da população. Vide história! A ganância não está no capitalismo, está no homem! 

5. "Mas exatamente são elas que produzem a felicidade possível. Ele destrói as condições daquilo que se propunha: a felicidade. Assim ele não é só como anti-vida mas também anti-felicidade."
Caro, Leonardo Boff! Felicidade não depende de sistema econômico. O senhor como teólogo já deveria ter descoberto isso. O sistema econômico é importante para a produção de bens e serviços, mas não para dar felicidade. O que ele pode fazer é tirar felicidade. Inclusive o comunismo fez isso pelos países em que passou. Os países da África que enfrentam a fome hoje, são em sua maioria países que receberam sistemas comunistas.

As 3 verdades:
1. " No capitalismo tudo feito com o menor investimento possível"
É verdade! O capitalismo tenta ter mais lucros com o menor investimento possível. É isso que facilita o pobre de ter acesso aos bens e serviços produzidos. Diferente do governo que gasta rios de dinheiro e não tem a menor eficiência. Será que o senhor, Leonardo Boff, sabia que o Brasil investe em educação mais do que a Alemanha, Itália, Inglaterra e Canadá(países com maior índice de liberdade econômica)? Mas o setor público brasileiro é totalmente ineficiente! 

2. "No capitalismo o beneficiado final é o indivíduo" 
É verdade. O beneficiado final é o indivíduo. A maior quantidade de indivíduos. Diferente de quando a liberdade econômica é pouca, quando os beneficiados são os estadistas. Vide Brasil: 118° em liberdade econômica e um dos países com maior desigualdade social. Veja os salários dos políticos brasileiros! Sabe o que é isso? Estado grande! Por isso defendo o Estado Mínimo. Por que não é o sistema que faz o homem ser ganancioso! Mas o homem ganancioso sabe se aproveitar dos sistemas... (sejam eles políticos, econômicos, religiosos, e

3. "No capitalismo a primeira força se constela ao redor do eu e do indivíduo e origina o individualismo."
A questão do capitalismo é que, enquanto o indivíduo busca seu interesse, atende ao interesse dos outros. Um padeiro, ao vender o pão, não acha que vai acabar com a fome do mundo, mas ao competir com outros padeiros, precisando produzir mais e melhor por um preço menor possível, para assim tirar seu sustento e acumular riquezas, ajuda na prosperidade da cidade, da economia, e no combate à fome. Não existe combate à fome sem produção e trabalho. 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Altos Impostos: A Desgraça da Nação!

"Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça."   Provérbios 29:4


Não sou contra a existência do Estado, não sou anarquista. Acho que o Estado se faz necessário em muitas áreas. No entanto, a presença do Estado pode ser problemática, por isso considero o Estado é um mal necessário.  A segurança pública e a justiça são exemplos de áreas que precisam ser administradas por ele, mas na economia, a intervenção do Estado pode se apresentar extremamente deficiente e prejudicial ao povo. 

A Bíblia já citava que um governo que explorasse o povo com altos impostos traria desgraça à nação. O Brasil é um dos países com a carga tributária mais alta e com menor qualidade de serviços. Mais uma vez a bíblia se apresenta certeira: muito imposto, pouca segurança, muita injustiça e fim na desgraça!

Hoje, um prestador de serviços, para sobreviver, precisa pagar altos impostos ao governo, o que dificulta seu estabelecimento no mercado e diminui a competitividade, impossibilitando-o de concorrer com as grandes empresas que já estão estabelecidas no mercado. Ou seja, a carga de tributos e impostos, favorece aos mais ricos, e impede o crescimento, desenvolvimento e até mesmo a sobrevivência das pequenas empresas. Temos assim serviços e produtos caros e distantes do povo.

Alguns defendem a ideia de que os altos impostos garantem educação, saúde e saneamento básico para o povo. Mas o serviço público no Brasil é totalmente ineficiente. Os que mais sofrem são os que dependem dele. Quem depende de educação pública, saúde pública e transporte público sabe do que estou falando. Qualquer plano de aposentadoria privada rende muito mais do que a Previdência.

Enquanto sofremos com a alta carga tributária, os vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidentes ganham altos salários a nossas custas. Vivemos e trabalhamos para sustentá-los. Diversos auxílios para quem recebe muito mais do que a maior parte dos trabalhadores. Os mais pobres engordam os mais ricos. Os políticos inventam os mais diversos impostos, os mais diversos motivos, e cada vez mais a pobreza aumenta. Produzem pouco, ganham muito, se aposentam rápido. Enquanto isso o trabalhador produz muito, ganha pouco, demora a se aposentar e quando se aposenta vê seu salário minguando e a inflação traçando seus rendimentos.
Um mundo em que as pessoas tivessem mais liberdade econômica para produzir faria com que elas produzissem mais e levassem seus produtos e serviços para os mais pobres. Os mais pobres teriam a possibilidade de empreender, e oferecer seus produtos e serviços. Não precisamos do Estado como intercessor.

Lembro de como os mais pobres começaram a ter acesso à internet a uns anos atrás. Muitos não tinham computadores, e não havia ainda no Brasil facilidade de se comprar celulares com acesso à internet. As lan houses das pequenas cidades e das comunidades começaram então a promover acesso à internet. Impressionante que o governo não fez isso, quem fez foi a iniciativa privada, foram os pequenos empresários das favelas e das pequenas cidades.

Precisamos de mais liberdade econômica nas cidades pequenas para que possamos produzir riquezas. Temos que diminuir a dependência do Estado e de programas sociais que visam apenas arrecadar mais. A pobreza é necessária para quem quer justificar a grande quantidade de impostos. Os mais pobres podem ser protagonistas da própria história. Podem vencer empreendendo. O Estado deve ser mínimo, e a liberdade econômica deve ser máxima.

sábado, 28 de março de 2015

A Importância do Protestantismo para a Educação

O empenho por uma boa educação foi uma das marcas da Reforma Protestante. Lutero defendia o livre exame das escrituras, para isso, cada cristão deveria saber ler. A essa altura, na idade média, a maior parte da Europa não tinha acesso à escolas, e à educação. Lutero então conclama os príncipes a investirem em educação. Uma ideia de Lutero e da Reforma era que ao lado de cada igreja protestante tivesse uma escola.
O pensamento de Lutero acerca deste tema é expresso principalmente em seu escrito "AOS CONSELHOS DE TODAS AS CIDADES DA ALEMANHA PARA QUE CRIEM E MANTENHAM ESCOLAS CRISTÃS - 1524". Segue abaixo algumas citações de Lutero:
"Em primeiro lugar, constatamos hoje em todas as partes da Alemanha que as escolas estão no abandono (p. 303)."
Por que não levantar igual soma para a pobre juventude necessitada, sustentando um ou dois homens competentes como professores? (p. 305)"
"Em minha opinião, nenhum pecado exterior pesa tanto sobre o mundo perante Deus e nenhum merece maior castigo do que justamente o pecado que cometemos contra as crianças, quando não as educamos (307)."
"Muito antes, o melhor e mais rico progresso para uma cidade é quando possui muitos homens bem instruídos, muitos cidadãos, ajuizados, honestos e bem educados (p. 309)."

As necessidades descritas acima por Lutero retratam o sistema de ensino na Alemanha do século XVI (que mais parece o Brasil do século XXI. Que atraso!) Estas citações visam promover uma reflexão que resulte numa maior mobilização do Estado, da família, da escola, da igreja, de todos aqueles que podem contribuir mais e melhor para uma educação que combata as injustiças sociais, e colabore para a humanização, em seu sentido pleno, de cada criança.

Alguns séculos mais tarde, surge um teólogo na Europa que viria a reestruturar a educação no mundo. Sua obra, a Didadtica Magna, ao ser publicada, causa uma verdadeira reforma na Europa. Ele esteve a frente de seu tempo, defendia que os pobres e as mulheres tivessem acesso à educação. Comenius acreditava que poderia ensinar tudo a todos, esta era a sua máxima. Ele queria transformar os homens em bons cristãos. Queria que a educação fosse universal. A educação mundial recebeu influências de um teólogo, um homem da religião. Regiões como Holanda e Suécia, hoje lugares que se destacam em educação, foram influenciadas pelas ideias e ideais deste homem. 

Religião, reforma e educação no Brasil
O protestantismo chega ao Brasil e traz consigo o investimento em Universidades. A pedagogia protestante foi uma importante agência do liberalismo econômico e da liberdade de expressão no continente latino-americano. A educação foi o grande ideal do protestantismo, e sua proposta era a constituição de um Estado liberal, ou seja, um Estado onde os interesses dos políticos não sobrepusessem os interesses dos cidadãos, como vemos hoje.
Surgiram ainda escolas das organizações religiosas. Estas escolas valorizavam as habilidades individuais e as relacionavam com os processos educacionais, de maneira personalizada. Diferente do ensino público de hoje, onde as crianças são tratadas como se não tivessem diferenças. A formação tinha como ideal a construção de um homem completo para a vida prática e preparava seus educandos para o exercícios de uma efetiva cidadania. As escolas protestantes incentivavam o debate, a formação de associações de estudantes e os esportes. A escola era um lugar de treinamento para a democracia. Alguns estudiosos dizem que a importância das escolas protestantes hoje quase inexiste. No entanto, eu discordo. A prova do Enem de 2013 teve entre as 30 melhores escolas, 10 escolas ligadas à instituições religiosas. Em um país de educação tão ruim, é um resultado animador. Descartadas escolas que se encontram em periferias e fazem um trabalho importante. Muitas igrejas Batistas, Adventistas, Metodistas, Luteranas tem levado educação de qualidade para os diversos lugares do Brasil. 
Com relação a questão da laicidade comprova-se que hoje, as Universidades protestantes são as mais laicas do país e a grande contribuição das mesmas foi ajudar as elites a laicizar a educação no Brasil.
Concluímos assim que o protestantismo teve uma importância considerável para o mundo, e de forma particular para o Brasil. No entanto, reconhecemos que as igrejas podem fazer muito mais pela educação no Brasil. A igreja está onde o Estado não consegue chegar. Não deve ser a responsável pela educação de um país, mas pode ajudar muito. A igreja pode ajudar o desenvolvimento do ser humano no que tange à educação, auxiliando assim no desenvolvimento econômico das cidades e trazendo melhoria de vida para as pessoas. Todas as reformas e avivamentos trouxeram melhoria de vida para os seres humanos. A igreja tem um papel humanizador e não pode esquecer disso. A possibilidade de conhecer é característica do ser humano, e essa característica deve ser explorada. 

Religião, coisa de alienados?



Obs: Quero informar que NÃO DISCUTO FÉ NESTE ARTIGO. NÃO DISCUTO DOUTRINA. NÃO DISCUTO SALVAÇÃO. Não estou dizendo que a religião salva, nem que a religião não salva. Estou dizendo apenas que a religião tem sua importância para a sociedade, e não se conhece sociedade que não tenha produzido religião. Estou dizendo que a fé não é alienadora. Uma crítica à crítica de Marx. Nada mais do que isso. Aqui NÃO DISCUTO TEOLOGIA! Minha intenção neste texto é defender a religião e a liberdade religiosa. Uso o sociólogo Émile Durkheim como referência teórica.

Podemos definir religião como conjunto de conhecimentos, ações e estruturas com que o homem exprime reconhecimento, dependência e veneração em relação ao sagrado. Uma definição mais simples e objetiva está na própria palavra religião que tem origem latina e significa religar. Religar o homem ao sagrado. Para tal, dois elementos precisam ser considerados: o mito e o rito. O mito como sendo a parte doutrinária, de crenças. O rito é a parte de práticas religiosas ou práticas de culto. Antropólogos afirmam que o homem desenvolveu atividades religiosas desde sua primeira aparição e que não se ouviu ainda falar de sociedade que não tenha produzido religião. Todas as tribos e todas as populações, de qualquer nível cultural, cultivaram alguma forma de religião. A religião é uma das manifestações mais próprias, autênticas e genuínas do homem. Para Teixeira (2009), Durkheim definiu a religião como sistema de crenças e práticas relativas a coisas sagradas que unem numa mesma comunidade moral todos que aderem a ela.


Fenômenos da religião:

O Fenômeno Filosófico da Religião
No processo de reconstrução de projeto de vida e formação de identidade, precisamos levar em conta a importância do fenômeno filosófico da religião. Segundo Hegel, a religião e a filosofia têm em comum a busca da verdade. O conhecimento religioso tem um objeto vastíssimo, tem explicação para o sentido da vida, para a origem de tudo. As interrogações e afirmações sobre a essência do homem e de Deus norteiam e dão sentido à vida. Ao invés de um papel alienador, como afirmam muitos sociólogos, o papel filosófico da religião oferece um viés conscientizador, à medida que responde perguntas cruciais da humanidade. Quando um ser humano conhece sua essência, o sentido de sua vida, e seu destino, consegue encarar a vida de maneira mais confiante. 

O Fenômeno Ético
Também não podemos ignorar o caráter ético que a religião confere ao homem. A religião normatiza o comportamento humano, conferindo a ele estigmatização do certo e do errado de acordo com um padrão previamente definido. Durkheim observou a importância da religião no que tange ao caráter ético. A moral havia se tornado empobrecida e descorada, tinha perdido a sua força com o apego à razão e o abandono do sagrado. Ele constatou um fracasso: uma ética cortada da religião não cumpriria o seu papel essencial que era infundir um estado de saúde moral à sociedade. Pois, em perspectivas laicas, falta ao educador algo que o “levante acima dele próprio e lhe comunique um suplemento de energia.” Ele passa a entender que a moral deveria revestir-se de uma aura religiosa. Exatamente: o mesmo Durkheim que acreditava no futuro da razão em detrimento ao sagrado parecia reconhecer a necessidade da volta ao sagrado!
Para Durkheim, a dualidade sagrado-profana faz da religião uma entidade que define limites entre o certo e o errado e os faz operar, na medida em que recompensa quem está
certo e pune quem está errado. Trata-se de promover sentimentos de fazer parte e de exclusão. Nessa perspectiva, indivíduos aderem a preceitos de moralidade. 

O Fenômeno Sociológico
A religião atua ainda no âmbito sociológico, pois promove a inserção dos indivíduos nas redes de socialização. Os sistemas religiosos atuam como agências socializadoras, promovendo a transformação e a aceitação do indivíduo em seu meio. No meio religioso encontramos pessoas de diferentes classes sociais se relacionando. Homens e mulheres, idosos e jovens, ricos e pobres são considerados iguais. Os ritos aproximam os indivíduos e aumentam o contato entre eles, tornam-nos mais íntimos. Durkheim observa que o nosso grau de envolvimento com pequenos grupos sociais à nossa volta nos conduz a uma maior ligação com a sociedade em geral. Quanto menos conectado um indivíduo se encontra com a sociedade, menor a condição de agir de acordo com as expectativas e valores sociais. Ao contrário do que previu Marx, Durkheim acreditava que enquanto persistisse a sociedade persistiria a religião. Para ele, a religião é produto de relações sociais. 

O Fenômeno Político
A religião confere ainda ao ser humano noções de estruturação política. A política é inerente ao ser humano, e toda organização terá alguma orientação política. Seja de centralização de poder em um homem, seja de poder dividido pelos votos, seja no poder representativo. No catolicismo e no pentecostalismo, por exemplo, temos a centralização de poder na figura de um homem, o Papa, no catolicismo, e o pastor presidente no pentecostalismo. Nas igrejas batistas temos a poder dividido pelos votos. Na presbiteriana temos o poder no presbitério, que funciona como espécie de senado. As outras religiões tem suas maneiras de divisão e estruturação de poder.

O Fenômeno Psicológico
Psicologicamente, a religião atua como mecanismo de bloqueio ou escape das expressões emocionais. A religião tem a função psicológica de livrar o ser humano das angústias que o afligem. A religião auxilia na construção e reconstrução da identidade, na identificação de seus sentimentos e ensina a lidar com eles, garantido equilíbrio emocional. a etnóloga Brigit Allenbach observa a importância da religião para os jovens como um fator importante na procura da identidade, apesar de não ser o único. "Dependendo da situação esse grupo se aproveita de categorias nacionais, religiosas ou étnicas, para se diferenciar e mostrar sua pertinência", afirma 

O Fenômeno Transnatural
Por último, o fenômeno transnatural que possibilita ao homem unir o humano com o divino e descortinar realidades espirituais. Como Durkheim observou:
"O homem que se submete a um deus não se submete apenas à uma autoridade de quem depende, mas é uma força sobre a qual se firma a sua força. O homem que obedeceu ao seu deus e que , por essa razão acredita tê-lo consigo, enfrenta o mundo com confiança e com sentimento de energia fortificada."
Para Durkheim, a religião supõe uma ação de forças que elevam o indivíduo acima dele mesmo e o transportam para um meio distinto daquele no qual transcorre sua existência profana, o que o condiciona a viver uma vida mais elevada. Durkheim rejeita a religião como sistema de ideias e passa a considerá-la como um sistema de forças. Para ele, quando um homem vive uma vida religiosa, pensa participar de uma força que o domina, mas que, ao mesmo tempo, o sustenta e o eleva acima de si próprio.

Conclusão:
Concluímos que a religião sendo analisada fenologicamente, tem relevância fundamental para a sociedade, e, Karl Marx estava errado quando afirmou que a religião é o ópio da sociedade. A religião, como qualquer outra ideologia, pode até ser considerada ópio sim, mas, como dizia um amigo, generalizar é pegar uma pequena verdade e transformá-la em uma grande mentira. Vemos hoje o marxismo sendo usado como ópio, enlouquecendo multidões, forjando o alívio da dor dos mais pobres, enquanto o Estado tem explorado os mais pobres.
Karl Marx, religião não é ópio!  

PS: Estou preparando um artigo, baseado neste, que fala sobre a importância do atendimento religioso no sistema prisional brasileiro, pretendo publicar em breve.

Agentes do Degase Pedem Socorro


Esta semana o Degase esteve diversas vezes nas capas dos jornais: um agente apedrejado na rua quando levava seu filho para a escola, um agente assassinado em sua casa, um agente sequestrado e torturado, uma rebelião, uma viatura capotou por estar em péssimo estado de conservação, e foi constatado que as 9 unidades de internação estão superlotadas.
O Degase faz parte da secretaria de educação. Os agentes estão atualmente sem porte de arma, com salários defasados, sem progressão salarial. Reivindicam salário igualado ao salário da Seap, retorno da progressão, porte de arma e criação de uma secretaria especial.
Não tem como garantir direito de adolescentes infratores se o direito dos funcionários não é atendido. A humanização começa com a melhoria das condições de serviço dos funcionários. Governador, aguardamos uma solução! Freixo, cadê você? Comissão de direitos humanos da Alerj, já visitaram o agente torturado? Daciolo, Família Bolsonaro, Ezequiel Teixeira e Alberto Fraga, contamos com vocês. Ajude, compartilhe esta mensagem!
Dia 31/03/15, às 09hrs, nas escadarias da ALERJ, será feito um ato público em favor dos servidores do Degase.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Entenda porque uma economia que não cresce prejudica sua vida


Uma critica ao artigo de Boff

Leonardo Boff, considerado um dos pais da teologia da libertação, escreveu um artigo em defesa do "pibinho", tentando provar que um país sem crescimento econômico não prejudica os mais pobres da sociedade. Ele critica o capitalismo americano, dizendo que não há espaço para democracia em tal sistema econômico. Discordo de Boff, e escrevi uma resposta ao artigo dele. Confira!
"Desde 1960, o comparecimento dos eleitores nos USA diminuiu de 64% (1960) para pouco mais de 50% (1996), embora tenha aumentado ultimamente. Tal fato deixa perceceber que é uma democracia mais formal que real."

No Brasil as pessoas brigam pelo direito de não serem obrigadas a votar, dizem que em país democrático ninguém é obrigado a fazer algo que não queira fazer. Nos EUA o voto não é obrigatório. Utilizar um dado desses para dizer que a democracia é formal é ledo engano. A abstenção dos eleitores das urnas comprova que os eleitores se sentam livres, não vêem riscos em jogo, sua liberdade estará assegurada e ele não precisa saber quem vencerá. O poder do presidente não põe a riqueza pública à sua disposição, ele não poderá taxar o povo, nem indicar juízes, nem controlará um banco central que inflacione a oferta monetária.

"democracia e capitalismo não convivem."
Qual seria a opção econômica? O comunismo "democrático" de Mao Tsé Tung? A democracia de Stalin? O socialismo de democracia de Hitler? O Comunismo de grande liberdade de Fidel Castro, onde os cubanos fogem da "liberdade comunista" para irem para a "ditadura" americana? Todos sabemos que os EUA, o país representante do capitalismo mundial, é também o país representante da democracia.

 "Piketty vê nos USA e na Gran Bretanha, onde o capitalismo é triunfante, os países mais desiguais" 
Infelizmente, distribuição de renda pode não servir pra nada, um povo pode ter igualdade mas serem todos iguais na pobreza. Da mesma forma, outro povo pode, apesar da desigualdade, garantir um nível de vida satisfatório para os mais pobres. A Etiópia é um dos países mais igualitários do mundo. Mais igualitária do que a média dos países da União Europeia. Paquistão também está entre os mais igualitários. Mas onde existe mais pobreza?

"Nos USA executivos ganham 331 vezes mais que um trabalhador médio."
Pergunta para o trabalhador médio americano se ele quer a igualdade da Etiópia.

 Citando Piketty, Boff escreve: “O objetivo da economia não é o ganho mas sim o bem-estar de toda a população; o crescimento econômico não é um fim em si mesmo, mas um meio para dar vida a sociedades boas, humanas e justas”.
Nesta observação Boff acertou. É interessante ver um comunista falando de bem-estar. Ele podia dar exemplo de bem-estar em país comunista, né? O sistema que tem a melhor maneira de gerar bem-estar para a população é o capitalismo. Alguns terão mais, outros menos, mas os que tiverem menos terão situações melhores do que os iguais dos países comunistas.

"E como um gran finale a frase de Robert F. Kennedy:”o PIB inclui tudo; exceto o que faz a vida valer a pena.”
O artigo de Boff, ao final, apresenta-se extremamente partidário, defensor do PT,  e justificador da incompetência dos economistas petistas. Interessante que este discurso não foi usado de 2005 à 2011, quando o PT ainda não tinha conseguido ferrar tanto o nosso PIB. Certamente o PIB é de extrema importância, pois não se pode dividir o que não se produz, onde não há produção não pode haver justa distribuição.

Concluindo o assunto, podemos perceber nitidamente que o problema principal do mundo não é a desigualdade, mas sim a falta de dignidade para os mais pobres. É fundamental que os mais pobres tenham acesso a uma vida digna, e para melhorar a vida das pessoas é necessário que o país cresça e se desenvolva de maneira que 0 desenvolvimento alcance a todos.